A TRÄNSALIEN
Obra: COSMOVERSE
Identidade pós-humana de Ana Giselle, multiartista, produtora cultural e curadora, apresenta a instalação COSMOVERSE (2022). Composta dos vídeos COSMOVERSE ARKSTRA (2020), INNER COSMOS (2022) e JOURNEY (2022), sendo estes dois últimos inéditos, a obra mescla referências afrofuturistas para sugerir uma experiência imersiva sensorial e intimista. A ideia é que o visitante seja o epicentro do trabalho, produzindo reflexos de luz que simulam um universo particular ao incorporar indumentárias que rememoram os trajes utilizados por A TRÄNSALIEN em suas performances. Com isso, busca-se promover uma reflexão sobre o espaço-tempo em cada uma das intervenções entre sujeito e obra, artista e público, arte e vida.
abigail Campos Leal
Obra: nós estávamos esperando por vocês
Poeta, filósofa e artista visual, apresenta cinco fotografias que começaram a ser gestadas em 2020, com a ascensão da pandemia de covid-19. Na série nós estávamos esperando por vocês (2022), a artista cria e retrata divindades ancestrais como possibilidade do que virá após o fim do mundo, um lugar de cura imaginado em um cenário preparado, com intenção e mistério, a partir de uma cosmologia trans que reflete seus estudos pretos e negros com brinquedos e objetos de seu acervo pessoal e afetivo. Cada uma das fotografias vem acompanhada de uma mensagem.
Aislan Pankararu
Obras:
Série Evocações
Série Rastros
Aba Pukuá – homem céu
Guardiã
4,5 bilhões
Artista visual e médico pernambucano, cria a série Evocações (2022) buscando trazer a força, a cura e a iluminação em gestos que se aproximam da pintura corporal do povo Pankararu, utilizando o preto e o dourado. Na série Rastros (2021), ele apresenta um conjunto de desenhos em papel kraft inspirados nos trajetos e nas pegadas que deixamos no caminho e que, mesmo que se dissipem no espaço, se materializam no papel como rastros. A obra Aba Pukuá – homem céu (2020) exalta o índio Pankararu de Petrolândia, em Pernambuco, seu fenótipo e seus traços característicos, como o cabelo crespo e a pintura corporal branca. As obras Guardiã (2020) e 4,5 bilhões (2020) nascem da força da mulher Pankararu, que é detentora da ciência milenar e carrega consigo a resistência, o amor e as sementes da germinação.
Amanda Melo da Mota
Obra: Quartilhões e barricadas
Artista visual pernambucana e, com a instalação Quartilhões e barricadas (2022), propõe uma experiência em três etapas. A primeira delas compõe-se de sessões de massagens e terapias corporais realizadas pela artista com cataplasmas de argila preenchidos com terra e sementes. O rito ocorre dentro de um ambiente circular de paredes baixas construídas por sacos de sal grosso e com quatro quartinhas de água de diferentes origens: mar, chuva, cachoeira e rio e lama. Com a água de sua preferência, o público poderá regar as paredes – entregando um pedido de cura ao mar simbólico – ou a estrutura. Ao final da exposição, os objetos usados nos encontros terapêuticos serão plantados em praças, hortas e jardins de São Paulo. O sal grosso restante, por sua vez, será devolvido ao mar.
Carmézia Emiliano
Obras:
A Lenda do Caracaranã
Damurida
25 anos fazendo arte
Minha gente
Artista visual Macuxi, retrata em suas obras suas memórias e cenas do cotidiano de seu povo, como em A Lenda do Caracaranã (2016), inspirada na vivência da artista e nas histórias do Lago Caracaranã contadas por seu avô. Em Damurida (2020), ganha destaque a coletividade no preparo e no consumo do prato de mesmo nome na maloca, com a diversidade e a intensidade de cores que caracterizam suas obras. Carmézia conta que, durante o inverno na Maloca do Japó, as árvores ficam repletas de lagartas, e sua transformação a motivou a criar uma árvore de borboletas em Minha gente (2018). Já a obra 25 anos fazendo arte (2017) forma um conjunto de 24 cenas da história da artista, da caça, da pesca, da preparação da damurida e do Lago Caracaranã, entre outras. Ao centro, a lenda da árvore Wazaká.
Coletivo Mato Grosso
Obra: Agora quando!?
Formado por Ruth Albernaz, Téo de Miranda e Paty Wolff, apresenta a obra-manifesto Agora quando!? (2022), que pretende refletir sobre o modelo de ocupação e de desenvolvimento em monoculturas para a produção de commodities no estado de Mato Grosso, assim como sobre seus efeitos nos modos de vida e na cultura originária dessa sociedade. O objetivo do grupo é, em suas próprias palavras, “rememorar as práticas tradicionais que estão ligadas aos alimentos como elemento biológico indispensável à sobrevivência humana e também simbólico no contexto da cultura do país”.
Coletivo Revolução Periférica
Registros fotográficos feitos pelo fotógrafo Rafael Vilela - Ato Borba Gato realizado pelo Coletivo
Faixa de Revolução Periférica – a favela vai descer e não vai ser Carnaval
Faixa A periferia segue viva
Coletivo responsável pela manifestação simbólica e incendiária contra Borba Gato, em julho de 2021, busca a abertura do debate sobre a história e a representação de personalidades e imagens perpetuadas como monumentos. Nesta exposição estão apresentados os registros do ato por meio de fotografias e do empréstimo da faixa Revolução Periférica – a favela vai descer e não vai ser Carnaval (2021), frase que faz referência à música O dia em que o morro descer e não for Carnaval (1996), composta por Paulo Cesar Pinheiro e Wilson das Neves. O coletivo também expõe a faixa A periferia segue viva (2022), que, por meio de sua mensagem, tem o objetivo de alertar para repressões contra a população negra e pobre.
Dalva de Barros
Obras:
Missa para Alcides
Almoço dos garis
Brasil 500 anos (nada temos)
Profissionais da saúde – a verdadeira eucaristia II
Fila dos ossinhos
Pintora mato-grossense, revela um olhar sensível e crítico em suas pinturas, que registram manifestações populares, atos políticos e transformações no cotidiano e na cultura de cenários rurais e urbanos do país, especialmente em Mato Grosso. Realizadas nas últimas quatro décadas, as obras Missa para Alcides (1980), Almoço dos garis (1994), Brasil 500 anos (nada temos) (2000), Profissionais da saúde – a verdadeira eucaristia II (2021) e Fila dos ossinhos (2022) são seu testemunho do cotidiano sob diferentes perspectivas, o que lhe rendeu a alcunha de pintora-repórter.
davi de jesus do nascimento
Obra: maura murou a casa com o mau da língua
Artista plástico mineiro, performer e poeta barranqueiro, recupera o imaginário e a cultura de sua cidade natal, Pirapora, às margens do Rio São Francisco, por meio da instalação maura murou a casa com o mau da língua (2022). A obra reúne objetos encontrados à beira do curso d'água e nas ruas em torno de um símbolo da expressão artística local, a carranca, escultura usada na proa das embarcações do São Francisco para espantar o mau-olhado. Nesse contexto, aparece também o tamarindo, fruto cujo sabor azedo costuma provocar uma careta semelhante à que se reproduz naqueles objetos de proteção.
Davi Pontes
Obra: Conferência: racial ↔ não-local
Coreógrafo, performer e cineasta, apresenta Conferência: racial ↔ não-local (2022), fruto de sua pesquisa sobre coreografia, autodefesa e racialidade. No vídeo, busca-se responder a duas perguntas por meio de imagens, movimentos e pensamentos. Inicialmente, o artista dialoga com uma frase da filósofa Denise Ferreira da Silva, que questiona por que a morte de jovens negros não causa uma crítica ética. Em seguida, com base em estudos do professor e teórico André Lepecki, para quem a coreografia se tornou uma tecnologia cinética e incansável, indaga-se o motivo da violência implicada na palavra neste momento.
Denilson Baniwa
Obras: Pietá Piatã e a série Ficções Coloniais
Artista, curador e ativista, na obra Pietá Piatã (2021), traça um paralelo entre Piatã – figura presente na mitologia da sociedade macuxi de Roraima – e Pietá, obra clássica da história da arte ocidental que representa Maria segurando seu filho, Jesus, morto em seu colo. Sem aludir apenas ao luto, Piatã expõe a complexidade de estar vivo em uma sociedade em que indivíduos indígenas, afetados pelas imposições coloniais brancas, precisam aprender a conviver com as dores e a ser resilientes para a manutenção de suas identidades. A série Ficções Coloniais, de sua autoria, também é apresentada neste espaço.
Glicéria Tupinambá
Obra: Assojaba tupinambá
Também conhecida como Célia Tupinambá, é artista e ativista, e apresenta o manto Assojaba tupinambá (2021). A obra é feita de cordões com cera de abelha jataí e plumagem de aves diversas resgatadas na Serra do Padeiro, na Bahia. Para modelar a malha em que são presas as penas, a técnica escolhida foi o jereré, ainda hoje empregado na produção de redes de pesca. Mais do que uma releitura da peça/indumentária tradicional dos Tupinambá, a instalação demonstra o processo de seu feitio além do capuz, da malha e das camadas de penas que o compõem, representando também a identidade, a transformação e a resistência dessa sociedade.
Grupo Ururay
Obra: Envolvimento
Coletivo criado em 2014 para fortalecer ações de preservação e valorização dos patrimônios culturais da região leste de São Paulo (SP), apresenta a obra Envolvimento (2022), instalação inédita que traz um cordão com cerca de quatro mil sementes de capim-miçanga, confeccionado em mutirão pela Comunidade do Rosário dos Homens Pretos da Penha de França. Como uma rosa dos ventos, cada extremidade do cordão aponta para um documento histórico, convidando a uma reflexão sobre a memória como processo vivo e político de criação de sentido para novos marcos sociais e históricos.
Gustavo Caboco
Obra: encontros di-fusos
Artista visual da etnia Wapichana. Com a obra encontros di-fusos (2022), composta de vídeo, desenhos, fios, bordados, fotografias e objetos, ele propõe ampliar as conexões entre memórias, pessoas, povos, línguas e temporalidades. Compõem a obra 22 fusos, instrumentos para a criação de fios a partir de fibras naturais, desenvolvidos pelo artista com Lucilene Wapichana. Cada um desses fusos vai ao encontro de um objeto, uma fotografia e um desenho, inclusive fusos de outros povos, estabelecendo, por exemplo, conexões de memórias dentro do tronco linguístico aruak, do qual fazem parte os povos Terena, Baniwa, Wapichana e Palikur, entre outros.
João Cândido da Silva
Obras:
Empinando pipa
Auto-retrato
Em busca de suas raízes
Paradinha: só bateria!
Liberdade e harmonia
Forró ao ar livre
Trio no pé da serra
Pintor mineiro e um dos mais longevos artistas em atividade no Brasil, expõe Empinando pipa (1979), Auto-retrato (2006), Em busca de suas raízes (2022), Paradinha: só bateria! (2022), Liberdade e harmonia (2022), Forró ao ar livre (2022) e Trio no pé da serra (2022). Nas obras, ele homenageia sua ancestralidade tendo como inspiração as celebrações afro-brasileiras, que revelam a alegria como um elemento fundamental na luta dessa população por liberdade. Como um mediador de tempos, o artista se coloca em diálogo com o passado, o presente e o futuro, sendo um dos seus objetivos incentivar as gerações futuras a seguirem seu legado na prática artística.
José Bezerra
São exibidas 11 esculturas, entre elas:
Pai da Caatinga
Redentor do Mato
Vulto do Pajé
Bicuda da Mata
Artista visual pernambucano, morador do Vale do Catimbau, onde está o segundo maior sítio arqueológico do país. Com um machado e um facão de cortar cana, o artista transforma madeiras mortas – galhos, troncos, raízes, árvores caídas – em animais, entidades da natureza e figuras humanas que, segundo ele, vivem dentro da madeira e sua função é apenas mostrá-las. Entre as obras em exibição estão Pai da Caatinga (2014), representando uma criatura que vive pelos quatro cantos do mundo; Redentor do Mato (2008), entidade do matagal que enxerga tudo e todos; Vulto do Pajé (2005), cujo pé levantado indica o gesto que deve ser feito em caso de mordida de cobra ou mau-olhado; e Bicuda da Mata (2015), pássaro que observa quem vai, quem vem.
Julia Debasse
Obra: Como nasceu a noite
Artista visual, pintora e compositora, explora a lenda tupi sobre o nascimento da noite em Como nasceu a noite (2022), que traz uma mulher feiticeira, conhecida como Cobra Grande. A obra explora representações da natureza, dos animais, da literatura e do fantástico para construir uma narrativa presente em mitologias diversas. A artista propõe uma reflexão sobre o lugar da mulher e do feminino nos contextos sociais e sobre como se dá essa representação por meio da arte e da comunicação. Em estrutura de madeira, a pintura é elaborada em forma de retábulo, na qual cada cena se passa em um quadro.
Juliana dos Santos
Obra: Vingança de Cam
Artista visual e arte-educadora, apresenta trabalho inédito que propõe um contraponto à teoria do embranquecimento sugerida por A redenção de Cam (1895), do artista espanhol Modesto Brocos (1852- 1936). Datada de 1895, a obra propaga a ideia de que, em até três gerações, a população negra seria erradicada no país com a miscigenação. Em Vingança de Cam (2022), tendo como suportes a fotografia, a aquarela e o uso de pétalas da flor azul clitoria ternatea, a artista enfatiza a luta dos movimentos negros e sociais ao longo do século XX para a manutenção da vida e da identidade de pessoas negras no Brasil.
Juliana Xucuru
Obra: Tew Ni Intanha/ Água de Ganho
Artista visual, professora, pesquisadora e curadora, em Tew Ni Intanha/ Água de Ganho (2022), faz alusão às mulheres indígenas Xucuru escravizadas em seu próprio território. Entre as suas obrigações estava, por exemplo, carregar latas de água na cabeça para servir aos brancos. Para a sociedade Xucuru, porém, a água é sagrada e, portanto, não poderia ser monetizada e/ou desperdiçada. As vidas humana e não humana estão integradas, e o que conhecemos por natureza faz parte do mesmo fluxo de existência e história. A água é elementar para o cuidado dos seres, dos solos etc., e a sua falta coloca todos em risco no presente e no futuro.
Keila Sankofa
Obra: Óculos de Okoto
Artista visual e cineasta, na instalação Óculos de Okoto (2022), reitera "seu corpo preto como tecnologia ancestral" por meio de referências afrofuturistas que marcam sua pesquisa sobre as memórias negras e a reivindicação de recontar essas histórias. Como protagonista de suas imagens, Keila exalta divindades africanas e recupera a grandeza de símbolos como os búzios – concha que, por seu alto valor no passado, foi utilizada como moeda de troca por antigas civilizações africanas.
Linga Acácio
Obra: À beira do inferno
Artista, curadora e diretora de fotografia, propõe um diálogo entre a hipertermia corporal e o aquecimento do planeta, especialmente do mar, na videoinstalação À beira do inferno (2022). Na obra, a febre – elevação anormal da temperatura que sinaliza algo de errado no corpo – tem seu significado ampliado para anunciar o adoecimento da Terra. Sob essa perspectiva, a artista reforça a ideia de que a imunidade, seja da população ou do planeta, não é individual, e de que o preconceito e o medo das pessoas de vírus como o HIV e a covid-19 impedem a partilha de conhecimentos que poderiam reduzir danos em cenários pandêmicos.
Lidia Lisbôa
Obra: Úteros
Artista visual, ceramista e performer, apresenta a instalação Úteros (2022), produzida de maneira orgânica a partir de costura manual com agulha de crochê e tiras. Os objetos, que se assemelham ao órgão do sistema reprodutor feminino, têm tamanhos e formas distintos. Para a artista, o útero é um lugar de força, é onde as histórias nascem.
Luana Vitra
Obras:
A transformação é uma esquiva
Fio desencapado – isca de confusão
Artista visual, dançarina e performer, investiga o próprio corpo e seus atravessamentos a partir do movimento de materiais brutos, como o ferro, elemento bastante presente na região mineira em que nasceu e de onde extrai a poética e a base de estudo de sua “maneira mineral de habitar o mundo”, como gosta de frisar. Nas instalações Atransformação é uma esquiva (2021-2022) e Fio desencapado – isca de confusão (2021-2022), ela explora os conceitos de identidade, fuga, dúvida, permanência e transformação.
Roberto Magalhães
Obras:
Alma
Usina II
Desenhos:
Portal
Todos buscam todos querem
Sonho (2019)
Quod habet principium et finem habet
Pintor e desenhista, desenvolve obras com temáticas místicas, surrealistas e abstratas. Após um período de estudos e de dedicação a técnicas de meditação e à doutrina budista, ele passa a levar também a simbologia mística para as suas criações. Na arte esotérica, como denomina seu trabalho, todos os símbolos possuem um significado para além da composição plástica. Nesta mostra, duas telas são expostas, Alma (2022) e Usina II (2022), nas quais se veem exemplos de seu perfil abstrato. Há também cinco desenhos, que trazem a simbologia mística: Portal (2015), Todos buscam todos querem (2018), O triunfo da vontade (2019), Sonho (2019) e Quod habet principium et finem habet (2020).
Sara Lana
Obra: Orelhinhas
Artista e desenvolvedora mineira, criou a obra Orelhinhas (2022) a partir de seu interesse pela criação de mapas. Em uma navegação virtual pelas margens dos rios Doce, São Francisco e Jequitinhonha, em Minas Gerais, ela percebeu a quantidade de telefones públicos – os orelhões – e decidiu utilizá-los como microfones para a gravação dos sons dos arredores. Ao ligar para esses orelhões e conversar com as pessoas que atendiam, Sara nota a riqueza dos seus relatos sobre suas vidas, seu entorno e sobre os próprios telefones, que trazem consigo a cultura ribeirinha.
Abertura: 17 de novembro, a partir das 20h
Visitação: 18 de novembro a 2 de abril de 2023 Terça-feira a sábado, das 11h às 20h Domingos e feriados das 11h às 19h
Curadoria: Júlia Rebouças, Luciara Ribeiro e Naine Terena de Jesus
Idealização e realização: Itaú Cultural
Itaú Cultural
Avenida Paulista, 149 – próximo à estação de metrô Brigadeiro
Pisos 1, -1 e -2
Entrada: gratuita
Informações: pelo telefone (11) 2168-1777 e WhatsApp (11) 9 6383 1663
De terça-feira a domingo, das 10h às 18h.
E-mail: atendimento@itaucultural.org.br
Assessoria de imprensa:
Itaú Cultural - Conteúdo Comunicação
Cristina R. Durán
(11) 98860-9188
cristina.duran@conteudonet.com
Larissa Corrêa
(11) 98139-9786 / 99722-1137
larissa.correa@terceiros.itaucultural.org.br
Mariana Zoboli
(11) 98971-0773
mariana.zoboli@conteudonet.com
Roberta Montanari
(11) 99967-3292
roberta.montanari@conteudonet.com
Vinicius Magalhães
(11) 99295-7997
vinicius.magalhaes@conteudonet.com
Programa Rumos Itaú Cultural:
Carina Bordalo
(11) 98211 6595
carina.bordalo@terceiros.itaucultural.com.br