Exposição é acompanhada de programação educativa e por dispositivos acessíveis

Ampliar o acesso de suas exposições para todos os públicos é premissa tradicional do Itaú Cultural. Atividades de formação, produtos multimídia, visitas presenciais, experiências e passeios virtuais, assim como encontros com professores on-line, fazem parte da programação educativa. Audiodescrições, piso podotátil e objetos táteis, vídeoguias com interpretação em libras, são encontradas na mostra. Veja aqui.

Formação

Seguindo a proposta da exposição, que apresenta o trabalho de 25 artistas de 11 estados brasileiros, a formação da equipe de educadores se atenta a conhecer mais a fundo a biografia desses artistas, entendendo as questões de identidade centrais para a curadoria e realizando encontros com a maior quantidade possível deles, de modo que os próprios possam falar de seus trabalhos apresentados, suas inspirações e modos de produção.

Produtos multimídia

Videoguia
Em sete faixas distribuídas pelos três andares da exposição, o videoguia se debruça mais nos temas expostos, do que nas obras e nos artistas. Os temas são a relação da exposição com a Semana de Arte Moderna de 1922 e o território, identidade, memória/história, materialidade, ritual e sociedade. Cada um deles se desdobra em subtemas que se relacionam diretamente com os trabalhos apresentados e, consequentemente, com as questões do mundo atual.

Audioguia
Em quatro faixas que o público acessa via QR Code, em uma playlist on-line, o audioguia trabalha questões centrais presentes na exposição, propondo reflexões sobre temas, práticas, conceitos tanto do universo da arte quanto da sociedade. Acompanham a premissa curatorial de provocar pensar sobre a produção artística atual. O texto é produzido por um educador, em tom de diálogo, para apresentar ora questões, ora explicações de modo a aproximar o visitante da proposta curatorial e das obras.

Visitas presenciais

Nas visitas presenciais o foco é aproximar o público das diversas narrativas e questões colocadas pelos trabalhos e pela curadoria, visitando os três pisos de exposição. Entre os temas, são trabalhadas questões como identidade, território, memória/história, materialidade, ritual e sociedade. Nos atendimentos presenciais, a equipe do Núcleo de Educação e Relacionamento recebe grupos agendados, mas, sobretudo, escolas públicas. Além do agendamento com oferta de transporte, a equipe realiza atendimentos espontâneos, segundo a disponibilidade da escala, sob consulta. Os agendamentos são feitos pelo site do Itaú Cultural.

Experiências virtuais

Nas experiências virtuais o foco é aproximar o público para conhecer a exposição de qualquer lugar em que esteja. A equipe do Núcleo de Educação e Relacionamento atende em ambiente de videochamada, focado em materiais selecionados da mostra, como reproduções de obras, textos, vídeos, sites. O público é convidado a participar trazendo suas leituras e repertórios relacionando com os conteúdos da exposição. Atualmente, esse atendimento é oferecido apenas para instituições. Os agendamentos são feitos pelo site do Itaú Cultural.

Passeio virtual

O Passeio Virtual na exposição Um Século de Agora mostra para o público que estiver em casa, por meio de plataforma digital (GoogleMeet), alguns pontos em exposição por meio de uma filmagem em tempo real. Mediada por um educador do Itaú Cultural, esta atividade apresenta as obras e um pouco sobre os artistas. Ao visualizar os trabalhos, o público tanto pode fazer relações com as temáticas presentes no projeto – como identidade, território, lutas sociais e aspectos recorrentes quando falamos sobre arte –, quanto com materiais, diferentes linguagens, instalação, performance dentre muitos outros assuntos.

‍Data: 22 de novembro, terça-feira
‍Horário: 19h (1 hora de duração)
‍Inscrições: Pelo site do Itaú Cultural (100 vagas)

Encontro com professores -virtual

Questões de Agora
O Encontro com Professores relacionado à exposição “Um Século de Agora” propõe uma maior aproximação das obras e artistas presentes na mostra com professores, educadores e interessados em geral. A ideia é trazer os assuntos que são destacados na exposição, como identidade, territorialidade, arte e sociedade, materialidade, entre outros, para o cotidiano da sala de aula, dos professores, estudantes e outros envolvidos nas diversas experiências educacionais. Como fazer uso da arte para tratarmos de questões complexas? Como falar dos mais diversos assuntos por meio da arte? Questões como estas estarão presentes no encontro que ocorrerá em dezembro.

‍Data: 6 de dezembro, terça-feira
‍Horário: 19h (1 hora de duração)
‍Inscrições: Pelo site do Itaú Cultural (60 vagas)

Nas premissas metodológicas da investigação curatorial da exposição foram considerados diferentes espaços de produção artística, para além dos circuitos já estabelecidos. A partir de distintos repertórios culturais, de modo a aproximar saberes, linguagens, gerações e grupos sociais de forma desierarquizada, foram selecionadas obras de 25 artistas ou coletivos. Partindo desta premissa curatorial, o projeto de acessibilidade da exposição propõe um roteiro que dê conta das diferentes propostas narrativas para a exposição.

Atravessado pela questão identitária, partindo das mais diversas poéticas e práticas exploradas pelos artistas, o projeto focará nas materialidades das obras, que têm potencial para uma experiência tátil enriquecedora. Vários deles, disponibilizaram elementos do próprio trabalho para toque. Apoiado pelas narrativas apresentadas, poderá focar tanto nos materiais quantos nos processos e/ou experiências propostas pelas obras da exposição.

Dispositivos

• Três mapas táteis (1 por andar)
• Piso podotátil em todo o percurso acessível
• Conteúdo acessível para 13 obras da exposição
• Sete videoguias em Libras com educador surdo ou intérprete com roteiro pensando na proposta curatorial
• Audiodescrição dos três textos curatoriais e dos demais conteúdos serão disponibilizadas via QRcode pelo webapp Musea.
• Os conteúdos complementares acessíveis estarão no app Musea

Piso 1

• Mapa tátil
• Audiodescrição do espaço + texto curatorial
• Acessibilização da obra Quartilhões e Barricadas, de Amanda Melo da Mota. Com uso de piso podotátil e produção de audioguia o usuário cego terá facilidade em participar da experiência na instalação
• Objeto tátil de maura murou a casa com o mau da língua, obra da série águas guardadas, de davi de jesus do nascimento. A partir da instalação do artista que apresenta objetos, madeiras e uma carranca, a ideia é trazer desses elementos (toquinhos de madeira e tamarindos) para a manipulação do público cego. A fruta traz a experiência sensorial
• Audiodescrição comparativa entre as obras dos artistas Carmézia Emiliano e João Cândido, com temas sobre o cenário retratado e técnica da pintura
• Obra tátil de COSMOVERSE ARKSTRA, de A TRANSÄLIEN. O piso tátil leva até as indumentárias que serão disponibilizadas para toque do público, com audiodescrição, ainda, desses trajes. Audiodescrição do espaço da instalação e nos vídeos.

Piso -1

• Mapa tátil
• Audiodescrição do espaço + texto curatorial
• Audiodescrição de algumas esculturas de José Bezerra e objeto tátil de uma obra disponibilizada pelo artista para toque
• Obra tátil de encontros di-fusos, de Gustavo Caboco, disponibilizada pelo próprio artista, e audiodescrição
• Prancha tátil da série Rastros, de Aislan Pankararu e audiodescrição

Piso -2

• Mapa tátil
• Audiodescrição do espaço e texto curatorial
• Audiodescrição de Útero, de Lídia Lisboa com suas tramas, texturas e experiência tátil para o público cego e de baixa visão
• Audiodescrição de Orelhinha, obra de Sara Lana com acessibilização da obra sonora da artista, criada a partir de chamadas realizadas para orelhões à beira dos rios São Francisco e Jequitinhonha
• Obra tátil de Agora quando!?, do Coletivo Mato Grosso. O piso tátil leva aos objetos que serão disponibilizados para toque do público. Audiodescrição com descrição dessa instalação + convite para tocar os objetos
• Audiodescrição da instalação da obra Grupo Ururay, Envolvimento, com áudio da obra como fundo